O copo plástico tornou o mundo diferente, sem dúvidas. Encontrados em estádios e jogos desportivos, passando por piqueniques em família, hospitais, escolas, eventos… A história dos copos de plástico remonta à década de 1960, mas antes da sua invenção, as pessoas usavam copos de papel de forma semelhante.
Aqui resgatamos um pouco da história dos copos e ousamos olhar para o futuro. Como serão os copos daqui a 20, 40 ou 100 anos? 😉
Os Primórdios... Na China Imperial!
Há documentação da existência de copos de papel na China imperial, onde o papel foi inventado por volta do século II aC. Os copos de papel eram conhecidos como chih pei e eram usados para servir chá.
Eles foram criados em diferentes tamanhos e cores, e foram adornados com desenhos. Uma prova textual da existência de copos de papel aparece numa descrição das posses da família Yu, na cidade de Hangzhou.
Copo Plástico Dixie
Imagem fábrica de copos Dixie, nos EUA.
Copo Plástico de Serviço Único
Um sucesso, desde o primeiro momento em que os copos Dixie foram introduzidos Os primeiros a adotar este copo, foram as companhias de caminhos de ferro. Substituíram um copo partilhado por todos os passageiros, por copos descartáveis.
Pouco depois, os hospitais também fizeram a troca dos copos de papel. Isso impediu a contaminação cruzada e impediu que doenças se espalhassem entre os pacientes. Estes mesmos grupos mudaram para copos de espuma após a invenção, mas, eventualmente, escolheu o plástico, pois era menos prejudicial ao meio ambiente.
Copo Plástico na Década de 1960
Na década de 1960, a primeira patente para um copo de plástico nos Estados Unidos foi emitida para um grupo conhecido apenas como Price et al. A patente em si era apenas para um copo e foi emitido em 1964.
Antes disso, um homem com o nome de Caine patenteou a sua ideia para um recipiente de plástico de paredes finas. Essencialmente, este recipiente era um copo de plástico, mas, ao não listá-lo como tal, ele abriu a porta para que outros marcassem e patenteassem a sua própria versão do copo de plástico.
Frenesi de Patente de Copo Plástico de 1990
A década de 1990 viu mais patentes registradas para copos de plástico do que em qualquer outra década.
Em 1996, a Wilson patenteou a ideia de um copo de bebida com nervuras feito de plástico e um copo acanalado feito de plástico. Essas peças eram mais pesadas e duradouras do que os copos plásticos descartáveis.
Em 1997, a empresa Willbrandt registou uma patente para um copo de plástico que se encaixava no porta-copa de um carro e, em 1999, a Jarvis registou um copo com covinhas.
Processo de Manufatura
O processo de fabricação do copo plástico começa com o plástico cru, que é especialmente tratado para remover qualquer sujidade ou bactéria. É então aquecido a uma temperatura específica e derramado em moldes.
A temperatura é especialmente importante, porque se o plástico estiver muito quente ou muito frio, ele pode queimar ou transformar-se em plástico endurecido. As novas tecnologias possibilitaram que as linhas de montagem produzam em massa milhares de copos em uma única hora.
Uma vez que os copos estão secos, eles estão prontos para a embalagem, armazenamento e transporte.
Copo Plástico no Presente
O copo plástico mais recomendável para o consumo é o Polipropileno, pois ele pode ser utilizado com bebidas de temperaturas fria ou quente (não é tóxico). O Policarbonato também é uma versão bastante contemporânea do copo plástico, com a vantagem de que é mais durável e em gramagens maiores é virtualmente igual ao vidro.
Por fim, o copo ecológico ou Eco Copo, que pode ser reutilizado dezenas ou centenas de vezes é depois facilmente transformado em outros objetos.
E o Futuro?
As pesquisas em torno do plástico e como reduzir o seu impacto no meio ambiente mostram algumas invenções interessantes que certamente vão se refletir no copo plástico também.
Confira algumas delas:
- Polímero à prova de balas – Cientistas da Rice University no Texas criaram um novo material que pode parar uma bala de 9mm e selar o buraco deixado.
- Sangue de plástico – Desenvolvido pela Universidade de Sheffield para imitar a hemoglobina, para uso em situações de trauma em que a reposição de sangue é necessária com rapidez.
- Células solares plásticas – Uma célula solar polimérica que pode produzir eletricidade a partir da luz solar pelo efeito fotovoltaico fornece uma alternativa leve, descartável e barata aos painéis solares tradicionais.
- Polímeros implantáveis - Os biomateriais para uso médico e implantable, como o PEEK, são o utilizados em aplicações neurológicas para ajudar a controlar a epilepsia, a doença de Parkinson e o trauma cerebral.
- Vôos comerciais para o espaço – Materiais compósitos de carbono leves serão cruciais na realização de vôos espaciais.
- Telas de plástico flexível – Os diodos emissores de luz orgânicos são colocados em papel de plástico para criar dispositivos eletrônicos com displays flexíveis.
- Carros sem condutores – No futuro, todos os veículos sem condutor serão construídos quase inteiramente a partir de peças de plástico devido às propriedades de peso leve que proporcionam.
Agora imagina que o plástico que utilizares no futuro poderá se reciclado em diversos itens destas inovações que tocam a ficção científica!